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Mostrando postagens de julho, 2013

Química também se aprende brincando

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Vinicius Zepeda Em um dos episódios da série de filmes  Jornada nas Estrelas , o ser humano é identificado por uma forma de vida alienígena como "unidades de carbono". A frase, apesar de partir de uma realidade fictícia, ilustra uma verdade já comprovada pela ciência. O carbono desempenha papel especial na estrutura da maioria das moléculas do corpo humano: mais de 90% de nossa massa são basicamente carbono, hidrogênio e oxigênio. Se pararmos para observar, os elementos químicos também estão muito presentes em nosso cotidiano. Nossa higiene bucal é feita com pasta de dentes que contém flúor. Nas frutas e verduras que comemos diariamente há diversos metais, como potássio, magnésio, sódio, ferro. No ar que respiramos, há predominantemente oxigênio e nitrogênio. Os  chips  de computador contêm silício em sua composição. As moedas possuem frequentemente cobre, ferro, níquel e estanho. Apesar disso, grande parte dos alunos do Ensino Médio não consegue perceber a utilidad

Recursos lúdicos para o ensino de Química no Ensino Médio: relato de experiência

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Adriana Oliveira Bernardes Professora; doutoranda em Ensino de Ciências (UENF); tutora do curso de Licenciatura em Matemática do Consórcio Cederj; coordenadora do Clube de Astronomia Marcos Pontes Recursos lúdicos são importantes no ensino e aprendizagem, principalmente das disciplinas da área de Ciências, em que as dificuldades dos alunos são maiores. Em pesquisa realizada junto aos alunos do Instituto Educacional de Nova Friburgo (IENF), constatamos que a disciplina figura para eles como afastada de seu cotidiano e é tida como de difícil assimilação. Apresentamos neste trabalho experiência realizada junto aos alunos do curso de formação de professores do IENF, com os quais produzimos recursos didáticos (vídeos educativos) com o tema Polímeros e conceitos gerais de Química servindo como motivador para aprendizagem da disciplina, colaborando para que os alunos apresentassem bons resultados. O ensino de Química no Ensino Fundamental e Médio vem sendo conduzido, de maneira gera

A Inovação na Área de Educação Química

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Autores: Nicole Glock Maceno Orliney Maciel Guimarães Pesquisa no Ensino de Química Este trabalho discute o que é inovação na área de Educação Química a partir da análise de materiais textuais de três grupos: os interlocutores da Revista Química Nova na Escola, os de escolas e os de livros. A partir das contribuições de Moraes e Galiazzi (2007) sobre a Análise Textual Discursiva, foram construídos três metatextos para cada uma das categorias consideradas: Objetivos da Educação Química, Importância da Educação Química e Abordagens potencialmente inovadoras. Dentre as principais evidências, foi possível compreender que, para esses interlocutores, é inovação para a área de Educação Química ter como escopo a formação voltada para a cidadania, que os estudantes possam reconhecer a importância social dessa área e que os professores considerem os princípios da interdisciplinaridade e da contextualização - além dos temas que emergem do contexto em que estão inseridos - para a organiza

Cotidiano e Contextualização no Ensino de Química

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Autores: Edson José Wartha Erivanildo Lopes da Silva Nelson Rui Ribas Bejarano Coceitos Científicos em Destaque O presente trabalho pretende fazer uma análise de textos que abordam aspectos relacionados ao uso dos termos cotidiano e contextualização no ensino de química, procurando esclarecimentos acerca dos pressupostos epistemológicos e pedagógicos relacionados ao ensino dessa disciplina. Verifica-se que há apropriações variadas dessas duas perspectivas que, por vezes, reduzem-se apenas à contextualização, abordada de uma maneira geral. Conclui-se que, ao fazer uso da perspectiva de contextualização, os trabalhos devem se referir a quais correntes teóricas se filiam. Em termos da perspectiva de uso do termo cotidiano, percebemos que há veiculação, muitas vezes, de visões ingênuas ou pueris. cotidiano, contextualização e ensino de química temas ambientais, ensino de ciências da natureza, Enem  PDF: Coceitos Científicos em Destaque

Os Jogos Educacionais de Cartas como Estratégia de Ensino em Química

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Patrícia Barreto Mathias Focetola Pedro Jaber Castro Aline Camargo Jesus de Souza Lucas da Silva Grion Nadia Cristina da Silva Pedro Rafael dos Santos Iack Roberto Xavier de Almeida Anderson Cosme de Oliveira Claudia Vargas Torres de Barros Enilce Vaitsman Juliana Barreto Brandão Antonio Carlos de Oliveira Guerra Joaquim Fernando Mendes da Silva Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID Este trabalho relata a experiência didática dos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no ensino dos conceitos ligação química e funções inorgânicas, utilizando três diferentes jogos educacionais. As atividades didáticas foram realizadas com alunos do 1º e 2º anos do ensino médio de três escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, sendo que três jogos de cartas foram utilizados para introduzir, reforçar ou exercitar os conceitos químicos ministrados. A contribuição pedagógica dos jogo

Improvisações Teatrais no Ensino de Química: Interface entre Teatro e Ciência na Sala de Aula

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Autores: Hélio da Silva Messeder Neto Barbara Carine Soares Pinheiro Nídia Franca Roque Relatos de Sala de Aula Motivar o estudante do ensino médio a estudar química vem sendo um desafio constante enfrentado pelos professores. Muitas alternativas para vencer esse desafio vêm sendo propostas, entre elas, o uso das improvisações teatrais, que é uma alternativa lúdica que pode ser utilizada na sala de aula, não apenas para motivar os estudantes, mas também para levantar concepções prévias e posteriores ao ensino de um conteúdo. Trazer o teatro para sala de aula é uma tentativa de integrar ciência e arte, contribuindo para uma formação mais ampla e consciente no ensino médio. Esse trabalho mostra uma metodologia para improvisações teatrais, aplicadas à avaliação em química, pautada no referencial da psicologia de Vygotsky e na metodologia de Viola Spolin, e apresenta os resultados alcançados com uma turma de 1º ano do ensino médio. improvisações teatrais, ludicidade, ensino de q

Discutindo Ciências nas obras de Monteiro Lobato

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Discutindo ciência com Monteiro Lobato Esse trabalho traz uma análise de trechos da obra Serões de Dona Benta, de Monteiro Lobato,  no que se refere à concepção de ciência manifesta pelo autor. Nossa análise busca dialogar  com a literatura da área de Didática das Ciências Naturais, particularmente com trabalhos que   se preocupam com a temática da “Natureza da Ciência” (NdC). Considerando as perspectivas  da contextualização e da interdisciplinaridade, bem como a importância da obra de Lobato no  cenário da literatura infanto-juvenil brasileira e o seu possível uso nas salas de aula de  ciências naturais, apontamos a relevância de uma leitura crítica dessa obra com vistas à   problematização da concepção de ciência que a subjaz.  Palavras-chave: Monteiro Lobato, natureza da ciência, interdisciplinaridade.  Autores : André Ferrer P. Martins e Sílvia Regina Groto Universidade Federal do Rio Grande do Norte artigo completo disponível em : http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/

"Wall-E": os impactos causados pelo lixo e a necessidade de reciclar- Usos de Filmes no ensino de Ciências

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Introdução O longa animado  Wall-E  conta a história de um planeta Terra futurista e completamente devastado pela ação inconsequente da humanidade. Para sobreviver, os humanos abandonaram a Terra e decidiram viver em um cruzeiro espacial. Apenas os robôs ficaram, entre eles Wall-E, que tem a função de vasculhar o planeta e está disposto a provar que ainda é possível salvá-lo. Para o professor Henzo Gualberto, do Colégio Aliado, na capital paulista, filmes como este são um recurso importante para o planejamento. “Ele estimula e favorece a aprendizagem de conteúdos ligados ao impacto causado pelo lixo.”  Objetivo   Aprimorar a capacidade crítica a respeito das demandas da população mundial por produtos e a questão dos resíduos sólidos.  Conteúdos   Lixo; reciclagem; resíduos sólidos; poluição ambiental; condições essenciais para a vida na Terra; e preservação dos ecossistemas e da biodiversidade do planeta.  Trechos selecionados   Os primeiros minutos do filme (1

Três atividades de registro em Ciências

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Oi pessoal, hoje estou postando um vídeo que aborda tr}es atividades de registro no ensino de ciências; Essas práticas são abordadas no meu projeto Clube da Ciências para o ensino fundamental I, cujo o público-alvo abrange a faixa etária de 6 a 11 anos! Espero que esse vídeo possa contribuir como instrumento motivador e esclarecedor da aprendizagem.  Na Escola Estadual Marilene Terezinha Longhim, em São Carlos, a 213 quilômetros de São Paulo, a professora Glamis Valéria Bullo Nunes ensinou os alunos da 3ª série três diferentes formas de se registrar descobertas científicas. Ela trabalhou o desenho científico, o texto instrucional e o texto informativo. PARCERIA Os materiais utilizados nos experimentos feitos pela turma da professora Glamis - microscópio, lupas, placas, estufa etc. - foram gentilmente cedidos pelo Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da USP de São Carlos. Os profissionais do Centro também ministram cursos de formação nas escolas da região, p

Clube da Ciências e suas situações didáticas

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As situações didáticas de Ciências A observação de fenômenos, a experimentação e a reflexão, além de muita leitura, ampliam os conhecimentos sobre questões dessa área Amanda Polato  (novaescola@atleitor.com.br)  Beatriz Santomauro e Rodrigo Ratier 1 OLHAR ORIENTADO   No Centro Educacional, a turma observa frutas e cria hipóteses sobre a decomposição ] Em um mundo em que o desenvolvimento científico está por toda parte, o ensino de Ciências deve propor situações-problema e trabalhos que gerem reflexão, permitam participação ativa e tenham relação com o dia-a-dia. "A transposição da ciência acadêmica para a escola amplia a visão do cotidiano", diz Cândida Muzzio, coordenadora do Colégio Miró, em Salvador. É importante articular atividades. Um experimento sem observação, pesquisa e leitura é insuficiente para a aprendizagem. No Centro Educacional de Ensino de 1º Grau, em Presidente Castelo Branco, a 470 de Florianópolis, a professora da 3ª sé

Teoria passada a limpo- Teóricos da Aprendizagem

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Hoje estou postando uma série especial publicada no site da revista Nova Escola sobre as teorias da aprendizagem elaboradas por Jean Piaget, Lev Vygotsky, Henri Wallon e David Ausubel, com o objetivo de melhorar a fundamentação teórica de nossas práticas educativas. Vale a pena conferir! Até mais! CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM Inatismo, empirismo e construtivismo JEAN PIAGET  (1896-1980) Sujeito epistêmico Esquemas de ação Conhecimento prévio Adaptação e equilibração LEV VYGOTSKY (1896-1934) Zona de desenvolvimento proximal Aprendizagem mediada Pensamento verbal HENRI WALLON  (1879-1962) Sincretismo infantil Afetividade Emoção DAVID AUSUBEL (1918-2008) Aprendizagem significativa

Clube da Ciência: A importância do registro em Ciências

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Desenvolver a competência dos alunos nas três modalidades de registro deve ser uma preocupação constante, sobretudo nas séries iniciais Amanda Polato  (novaescola@atleitor.com.br) > >| O naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882) sempre foi cuidadoso com suas anotações. Tão cuidadoso que a Universidade de Cambridge, na Inglaterra, já reuniu mais de 20 mil páginas de texto e 100 mil desenhos produzidos por ele. Seus manuscritos, além de preciosidades históricas, revelam quão importante é a etapa do registro na construção do conhecimento em Ciências. E isso vale não apenas para cientistas mas também para estudantes. De acordo com vários especialistas, aprimorar a competência dos alunos nas diferentes modalidades de registro deveria ser uma preocupação constante de todo professor, sobretudo daqueles que trabalham com as crianças das séries iniciais, ainda pouco familiarizadas com o método científico.  Concluído o primeiro ciclo do Ensino Fundamental, a garot

Baralho sobre o sistema imunológico e a defesa do organismo

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O sistema imunológico e a defesa do organismo Por que ficamos doentes? Use perguntas assim para começar sua aula sobre o sistema imunológico e faça o download de um jogo de cartas que pode ampliar a compreensão da turma! Vídeo "Fluxo sanguíneo - invasão do vírus" da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto (SP) Objetivos Compreender como o sistema imunológico atua na defesa do corpo Relacionar hábitos saudáveis de vida com o bom funcionamento do sistema imunológico Conteúdo Sistema imunológico (também chamado de sistema imune ou imunitário) Anos 4º e 5º anos Tempo estimado 8 aulas Materiais necessários Material informativo sobre sistema imunológico: Texto "Como o vírus entra no nosso corpo?", disponível no  site Universidade das Crianças Vídeo  "Fluxo Sanguíneo - invasão do vírus"  da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto (SP) Imagem do macrófago , disponível no banco de imagens Science